Quisera voltar aos puros de outrora
E, assim, poder ver de novo, e bem
O leve reinado da beleza, como aurora
Da escuridão saindo, em vagões de trem
De rumos e trilhos antigos, esquecidos
Partindo ao raiar dos tempos de sempre
Desbravando montanhas, ensandecidos
Vagões do presente nascidos em seu ventre
De útero fumarento rasgado em passados
Que voltam cheirando a sãs lembranças
Da nostalgia que traz o sabor dos melados
Do barulho que sai do lindo zoar das crianças
Nos bancos em praças de pipoqueiros sorrindo
E namorados, em lábios, com gosto de tamarindo.
sexta-feira, 25 de março de 2011
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